Professor: desvalorização e extinção!
Nos mais remotos tempos, da época da Grécia Antiga e de Roma, os Sábios eram proclamados os professores dos filhos dos reis e detinham todos os privilégios da nobreza. Numa época mais próxima toda família tinha orgulho em ter entre ela um parente próximo quer era professor. Na zona rural, as moças eram preparadas para serem a “professorinha” da localidade. E hoje como somos?
Atualmente pode-se dizer que passa muito, mas muito longe esse privilégio ou honra de ser professor, pois as escolas estão sucateadas, sem qualquer tecnologia para acompanhar a evolução dos tempos e a superdesvalorização do profissional
Hoje a proliferação de faculdades e universidades particulares que formam os professores com aulas semi-presenciais (final de semana) ou até mesmo pela internet não são poucas e isto influencia diretamente na qualidade do profissional que está sendo formado. Não bastasse isso temos os cursos de pós-graduação que nem precisam da presença física deste profissional, basta apenas enviar o pagamento das mensalidades e para desespero de nossa classe e da qualidade educacional qualquer outra profissão (engenheiro, médico, psicólogo, segundo grau completo, etc) pode dar aula basta concorrer e não ter o profissional específico para aquela matéria.
E neste ponto que o sistema educacional começa a ruir. Podemos chegar a uma defasagem de milhões e milhões de professores faltando
As escolas além de ensinar têm que substituir muitas vezes os pais das crianças que ali freqüentam sobrecarregando ainda mais esta função. Para se ter uma idéia um professor com 36 aulas semanais tem que cumprir mais 4 horas por semana de reuniões e aulas de reforço, cumprir 200 dias letivos de aula, uma semana de férias em julho, IPSEMG (nosso INSS) falido sem médicos para atender, sem estrutura física (sem carteiras, cadeiras e nem se fala em note book com data-show). A que ponto chegamos? Quem vai querer ser PROFESSOR? E quando faltar o que a sociedade vai fazer pra suprir esta falta?
“Acho que vivi em época errada queria ser o Sábio do reino que tinha os privilégios e não ser considerado um peso salarial para o Estado”
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